Desmistificando a fibromialgia: Principais mitos e verdades!

A fibromialgia é uma condição complexa e muitas vezes cercada por desinformação. 

Caracterizada por dor crônica, fadiga e outros sintomas debilitantes, ela ainda enfrenta preconceitos e mal-entendidos. Para promover uma melhor compreensão, é importante separar os mitos das verdades sobre essa síndrome.

Mito 1: “Fibromialgia não é uma doença real.”

Verdade: A fibromialgia é reconhecida por organizações médicas, como a OMS, como uma condição crônica legítima. Embora não seja detectável em exames de sangue ou imagem, trata-se de um distúrbio do sistema nervoso central que amplifica a percepção da dor.

Mito 2: “É apenas dor muscular.”

Verdade: A dor é o principal sintoma, mas a fibromialgia também causa fadiga extrema, distúrbios do sono, problemas de memória e sintomas emocionais, como ansiedade e depressão.

Mito 3: “A fibromialgia afeta apenas mulheres.”

Verdade: Embora seja mais comum em mulheres, homens e até crianças também podem desenvolver a condição.

Mito 4: “É fácil de diagnosticar.”

Verdade: O diagnóstico é desafiador, pois os sintomas são semelhantes aos de outras condições, como artrite reumatoide e lúpus. Ele é feito por exclusão e avaliação clínica detalhada, sem exames específicos.

Mito 5: “É causada apenas pelo estresse.”

Verdade: O estresse pode ser um gatilho, mas a fibromialgia envolve fatores genéticos, traumas físicos, infecções e alterações no sistema nervoso central.

Mito 6: “Exercício físico piora os sintomas.”

Verdade: Apesar de ser difícil no início, atividades leves, como caminhada e alongamentos, ajudam a reduzir a dor e melhorar a mobilidade e a qualidade de vida.

Mito 7: “Quem tem fibromialgia não pode levar uma vida normal.”

Verdade: Com tratamento adequado, incluindo medicação, fisioterapia, apoio psicológico e mudanças no estilo de vida, muitas pessoas conseguem gerenciar os sintomas e retomar suas atividades.

Mito 8: “É uma condição puramente psicológica.”

Verdade: A fibromialgia é um distúrbio neurológico real. Embora fatores emocionais possam agravar os sintomas, a condição não é “coisa da cabeça”.

Desmistificar a fibromialgia é essencial para combater o estigma enfrentado por quem vive com a condição. 

Informar-se sobre os mitos e as verdades é um passo importante para oferecer suporte, empatia e garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem.

Dr. Nuno Delfino

Ortopedista e Traumatologista 

Sertãozinho/SP

CRM 183.718 • TEOT 18.229 • RQE 127.905

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